Flora Giruaense

  • Publicado em: 18/05/2023 às 00:00   |   Imprimir

 

Botão no site:

 

Eugenia uniflora

 

 

Nomes populares

pitanga, pitangueira e pitanga-lagarto, no Rio Grande do Sul

 

Nome científico

Eugenia uniflora L.

 

Família

Myrtaceae

 

Origem

Nativa

 

Descrição Botânica

Folha: forma elíptica(s); base aguda(s); ápice(s) agudo(s); textura cartácea(s); margem(ns) revoluta(s); margem(ns) cartilaginosa(s) ausente(s); nervura-central adaxial sulcada(s); nervura-marginal 1. Inflorescência: tipo fascículo(s); bráctea(s) persistente(s). Flor: bractéola(s) persistente(s) não vistosa(s); hipanto costado(s) glabro(s); cálice(s) no botão-floral aberto(s); sépala(s) 4; pétala(s) 4. Fruto: formato globoso(s); superfície(s) lisa(s); bractéola(s) persistente(s) não vistosa(s). Semente: número 1; embrião cotilédone(s) fundido(s). (Compilado da Flora e Funga do Brasil, 2023).

 

 

Forma de Vida

Arbusto

 

 

Floração

Acontece de agosto a setembro, no Rio Grande do Sul

 

Frutificação

Janeiro a fevereiro, no Rio Grande do Sul.

 

 

Usos

 

Paisagístico: frequentemente, é utilizada como planta ornamental em praças, jardins e residências, para atrair pássaros, apesar da inconveniência dos frutos, que podem sujar lugares públicos (LORENZI, 1992).

 

Plantios em recuperação e restauração ambiental: é recomendada para arborização de

represas com piscicultura (BICUDO, 1973).

 

 

Fonte

 

Eugenia in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB10560>. Acesso em: 09 jun. 2023.

 

https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/232519/1/Especies-Arboreas-Brasileiras-vol-2-Pitangueira.pdf

 

 

Botão no site:

 

Cedrela fissilis

 

Nomes populares

cedro-branco-batata, cedro-fofo, cedro-rosado, cedro

 

 

Nome científico

Cedrela fissilis Vell.

 

Família

Meliaceae

 

Origem

Nativa

 

Descrição Botânica

Árvores, gemas com catafilos, tricomas simples. Folhas compostas, paripinadas, espiraladas. Folíolos opostos a alternos, com ou sem pontuações e linhas translúcidas, inteiros. Inflorescências frequentemente terminais, menos frequente ramifloras, determinadas, com ramificações de primeira e segunda ordem na região basal e mediana. Flores unissexuais (plantas monoicas). Cálice gamossépalo, com 5 lobos regulares e levemente imbricados, ou largos e irregulares denteado, ou lobado com um dos lados fendido até próximo da base. Corola com 5 pétalas, imbricadas, dialipétalas ou gamopétalas, unidas ao androginóforo colunar por uma membrana mediana na região do nectário. Estames 5, livres entre si, mas com a parte basal dos filetes unidos a base do androginóforo colunar. Anteras 5, inseridas no ápice dos filetes. Androginóforo com a função de nectário rosado ou avermelhado, elevando o ovário. Ovário 5-locular, lóculos 8–14 óvulos. Cápsulas septífragas, eretas ou pêndulas, 5 valvas, lóculos com muitas sementes. Sementes secas e aladas, lateralmente comprimidas. (Compilado da Flora e Funga do Brasil, 2023).

 

 

Forma de Vida

Árvore

 

 

Floração

Acontece de setembro a novembro, no Rio Grande do Sul

 

 

Frutificação

Abril a agosto, no Rio Grande do Sul.

 

 

Usos

 

Paisagístico: Paisagístico: espécie largamente empregada no paisagismo de parques e grandes jardins (Lorenzi, 1992) e recomendada para arborização de praças públicas (Toledo Filho & Parente, 1988). É também usada em arborização de ruas em várias cidades brasileiras, entre as quais Foz do Iguaçu, PR (Costa & Kaminski, 1990

 

Plantios em recuperação e restauração ambiental: as folhas novas dessa espécie servem de alimento ao macaco-bugio ou Alouatta-fusca (Vasconcelos & Aguiar, 1982). Essa espécie é recomendada para recuperação de ecossistemas degradados e para restauração de matas ciliares em locais com ausência de inundação (Durigan & Nogueira, 1990).

 

 

Fonte

 

Flores, T.B. Meliaceae in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9989> . Acesso em: 09 jun. 2023.

 

https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/231687/1/Especies-Arboreas-Brasileiras-vol-1-Cedro.pdf

 

 

Botão no site: Inga marginata

 

 

 

Nomes populares

ingá, ingá-dedo e ingá-feijão, no Rio Grande do Sul

 

 

Nome científico

Inga marginata Willd.

 

Família

Fabaceae

 

Origem

Nativa

 

Descrição Botânica

Árvores 3-15 m; ramos cilíndricos, puberulentos, seríceos ou tomentosos. Folhas com estípulas 8-12×1mm, elípticas ou falciformes, caducas; pecíolo 0,3-2,2cm, marginado, pubescente; raque foliar 2-12cm, marginada ou alada, pubescente; folíolos 2(-3) pares, folíolos terminais 5-16×1,2-6cm, elípticos ou lanceolados, ápice acuminado, agudo ou caudado, base aguda, atenuada ou assimétrica, faces adaxial e abaxial glabrescentes ou glabros; apêndice terminal 0,5-0,9cm, filiforme, caduco; nectários sésseis ou subsésseis, pateliformes ou cupuliformes, circulares. Inflorescência espiciforme, fasciculada, ramiflora axilar, 1-2 por axila; pedúnculo 0,1-2,5cm; raque floral 4-10cm; brácteas 0,9-3,2×0,5mm, espatuladas, persistentes. Flores sésseis; cálice campanulado, 5 sépalas, 1-1,8mm, puberulento; corola infundibuliforme, 5 pétalas, 4,2-5,5mm, brancas, glabra a puberulenta no ápice; estames 29-48 estames, 10-15mm, tubo estaminal 6-7mm, exserto, brancos; gineceu 1-carpelar, ovário séssil, 6-10 óvulos, glabro. Legume 6-12×1-2cm, linear, subcilíndricos, face aberta, glabrescente, margens não expandidas, coriáceo. 6-10 sementes, 9-10x6-7 mm, elípticas, sarcotesta pouco desenvolvida. (Compilado da Flora e Funga do Brasil, 2023).

 

 

Forma de Vida

Árvore

 

 

Floração

Acontece de outubro a fevereiro, no Rio Grande do Sul

 

 

Frutificação

Março a maio, no Rio Grande do Sul.

 

 

Usos

 

Paisagístico: essa espécie é muito atrativa para fins ornamentais. Por seu porte adequado e excelente sombra, é também indicada para arborização de ruas, de parques ou de campos onde haja suficiente espaço para seu bom desenvolvimento

 

Plantios em recuperação e restauração ambiental: o ingá-feijão é uma espécie muito

importante na ocupação de áreas degradadas e na restauração de ambientes ripários, por ser

uma planta que contribui na fertilização dos solos e auxilia a recuperação dos solos pobres ou esgotados pelo cultivo. Suporta encharcamento e inundação (DURIGAN; NOGUEIRA, 1990).

 

 

Fonte

 

Garcia, F.C.P.; Bonadeu, F. Inga in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB23012>. Acesso em: 09 jun. 2023

 

https://www.embrapa.br/florestas/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1140788/inga-feijao-inga-marginata

 

 

Botão do site: Cupania vernalis

 

 

Nomes populares

arco-de-peneira, camboatá, camboatã-vermelho e camboatá-vermelho, no Rio Grande do Sul

 

 

Nome científico

Cupania vernalis Cambess.

 

 

Família

Sapindaceae

 

 

Origem

Nativa

 

 

Descrição Botânica

Árvores ou arbustos monoicos. Ramos floríferos jovens pubescentes, adultos glabros, amarelados a castanhos, lenticelas pequenas. Folhas paripinadas, 2-17-folioladas; estípulas ausentes; folíolos alternos ou opostos, peciolulados, margem inteira a denteada. Tirsos paniculiformes, duplos, raro simples, axilares ou subterminales; inflorescências parciais cincinos plurifloros, curto-pedunculados; brácteas triangulares ou oblongas. Flores actinomorfas, geralmente branco-amareladas. Cálice 5-mero, sépalas livres, côncavas, ovadas ou obovadas. Corola 5-mera, pétalas obovadas, unguiculadas; apêndice basal com margens concrescidas às pétalas, ápice bífido, viloso. Disco nectarífero anelar, 5-lobado. Androceu com 8 estames, exertos nas flores estaminadas; estaminódios inclusos, com anteras indehiscentes. Gineceu (2)3-carpelar, ovário ovoide, obovoide, globoso ou trígono, (2)3-locular, 1 óvulo por lóculo, estilete filiforme. Cápsulas loculicidas, turbinadas ou trígonas, obovoides, obtriangulares, piriformes, trilobadas ou subclavadas, coriáceas, sublenhosas ou raro cartáceas. Sementes obovoides, tegumento crustáceo, arilo carnoso. Embrião curvo, radícula curta, cotilédones crassos. (Compilado da Flora e Funga do Brasil, 2023).

 

 

Forma de Vida

Árvore

 

 

Floração

Acontece de julho a agosto, no Rio Grande do Sul

 

 

Frutificação

Outubro a janeiro, no Rio Grande do Sul.

 

 

Usos

 

Paisagístico: a árvore é esbelta e pode ser empregada em paisagismo, principalmente em

arborização de ruas, por apresentar folhagem ornamental propícia para sombreamento

(GUARIM NETO, 1986; LORENZI, 1992)

 

Plantios em recuperação e restauração ambiental: o cuvatã produz frutos muito

procurados por pássaros, sendo útil para plantios mistos destinados à recomposição de

áreas degradadas de preservação permanente e apropriada para restauração de ambientes

ripários (VILELA et al., 1993) e nos reservatórios das hidrelétricas.

 

 

Fonte

 

Cupania in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB32717>. Acesso em: 09 jun. 2023

 

https://www.embrapa.br/florestas/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1140766/cuvata-cupania-vernalis

 

 

 

 

Botão do site: Handroanthus heptaphylus

 

 

 

 

Nomes populares

ipê-cabroé; ipê-de-flor-roxa; ipê-piranga; ipê-preto, no Rio Grande do Sul

 

 

Nome científico

Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos

 

 

Família

Bignoniacae

 

 

Origem

Nativa

 

 

Descrição Botânica

Tree up to 30 m high; branches sub-cylindric, glabrescent. Leaves 5–7-foliolate; leaflets broadly lanceolate to ovate, base and apex acuminate, cuneate or rounded, margins serrate, lepidote on both sides, pubescent in the axils of main veins abaxially.Inflorescence a congested panicle. Flowers with calyx cupular, truncate to slightly 5-denticulate, pubescent, with thick-stellate trichomes; corolla magenta, with yellow throat at anthesis, tubular-infundibuliform, puberulous outside, glabrous inside; stamens inserted; ovary oblong; nectar disk annular. Fruit linear-cylindrical, strongly striated, glabrous, with lepidte scales; seeds with short hyaline-membranaceous wings. (Compilado da Flora e Funga do Brasil, 2023).

 

 

Forma de Vida

Árvore

 

 

Floração

Acontece em Setembro, no Rio Grande do Sul

 

 

Frutificação

Novembro a dezembro, no Rio Grande do Sul. O processo reprodutivo inicia entre 4 e 7 anos

de idade, em plantios.

 

 

Usos

 

Paisagístico: espécie muito usada em praças, jardins públicos e na arborização de ruas,

avenidas, estradas, alamedas de fazendas e em pequenos jardins residenciais, constituindo-se num deslumbramento quando cobre-se de flores num denso manto alegre e festivo, raramente igualado por outras espécies (Occhioni, 1974; Toledo Filho et al., 1988; Soares, 1990; Lorenzi, 1992)

 

Plantios em recuperação e restauração ambiental: o ipê-roxo é indicado para restauração

de mata ciliar em locais sem inundações

(Salvador & Oliveira, 1989)

 

 

Fonte

 

Lohmann, L.G. Handroanthus in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB114085>. Acesso em: 09 jun. 2023

 

https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/231724/1/Especies-Arboreas-Brasileiras-vol-1-Ipe-Roxo.pdf

 

 

Botão do site: Handroanthus chrysotrichus

 

 

Nomes populares

ipê-amarelo e ipê-do-morro, no Rio Grande do Sul,

 

 

Nome científico

Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.) Mattos

 

 

Família

Bignoniacae

 

 

Origem

Nativa

 

 

Descrição Botânica

Small Tree up to 10 m high; branches sub-tetragonal to sub-cylindrical, stellate-rufescent. Leaves 3(-5)-foliolate; leaflets oblong, obtuse, or rounded, base obtuse to truncate, apex cuspidate to sub-acuminate, margin entire to slightly dentate, membranaceous to chartaceous, lepidote and stellate-puberulous on both sides. Inflorescence a contracted few-flowered panicle. Calyx tubular, shallowly 5-lobed, villose, with reddish-brown trichomes; corolla yellow with reddish striations, tubular-infundibuliform, with a few stellate trichomes externally; stamens inserted; ovary linear-oblong; nectar disk annular. Fruit linear-cylindrical, reddish-villose; seed thin, with hyaline membranaceus wings clearly demarcated from seed-body. (Compilado da Flora e Funga do Brasil, 2023).

 

 

Forma de Vida

Árvore

 

 

Floração

Acontece de Setembro a novembro, no Rio Grande do Sul

 

 

Frutificação

Novembro a dezembro, no Rio Grande do Sul.

 

 

Usos

 

Paisagístico: trata-se de um dos ipês-amarelos mais utilizados em paisagismo, sendo muito utilizado na ornamentação de ruas, na cidade de Curitiba, PR (RODERJAN, 1990; BIONDI;

ALTHAUS, 2005) e em Irati, PR. Como sua florada alcança o final do florescimento das

azaléas (uma consorciação fantástica em colorido), pode ser aproveitado em qualquer jardim de bom gosto

 

Plantios em recuperação e restauração ambiental: essa espécie é recomendada para

restauração de ambiente ripário em locais não sujeitos a inundação (ROCHA et al., 1998).

 

 

Fonte

 

Lohmann, L.G. Handroanthus in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB114078>. Acesso em: 09 jun. 2023

 

https://www.embrapa.br/florestas/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1140793/ipe-amarelo-miudo-tabebuia-chrysotricha

 

 

 

 

Botão do site: Allophylus edulis

 

 

 

Nomes populares

baga-de-morcego, chal-chal, chao-chao, fruto-de--pomba, olho-de-pombo, vacum e vacunzeiro, no

Rio Grande do Sul

 

 

Nome científico

Allophylus edulis (A.St.-Hil. et al.) Hieron. ex Niederl.

 

 

Família

Sapindaceae

 

 

Origem

Nativa

 

 

Descrição Botânica

Árvores, arvoretas ou arbustos, 1-17m alt.; ramos cilíndricos, estriados, lenticelados, maduros glabros, jovens glabros a subglabro. Folhas trifolioladas, dispersas por todo o ramo; pecíolo subcilíndrico, canaliculado, 1- 6,1cm compr., glabro a esparsamente pubescente tricomas longos e esbranquiçados; peciólulos do folíolo central de 0,2-0,5cm compr., folíolos laterais sésseis a 0,3cm compr., subcilíndricos a achatados, canaliculados, glabro a esparsamente pubescente com tricomas longos e esbranquiçados. Folíolos laterais menores que o central; lâmina do folíolo central 1,5-14,2x0,7-5,4cm, elíptica, estreitamente elíptica, elíptico-obovada, elíptico-oblonga, elíptico-lanceolada, lanceolada, oblanceolada, simétrica; dos folíolos laterais 1,3-12,5x0,5-12,5cm, elíptica, estritamente elíptica, elíptico-obovada, elíptico-oblonga, elíptico-lanceolada, lanceolada, oblanceolada, simétrica a levemente assimétrica, ápice agudo, obtuso, acuminado a apiculado, base nos folíolos centrais aguda, atenuada, simétrica, nos folíolos laterais aguda a obtusa, atenuada, simétrica a levemente assimétrica; cartáceos; margem serreada a serrulada a partir da região basal ou mediana dos folíolos; concolores, verdes a castanho-esverdeados na face abaxial, verdes, castanho-acinzentados a castanho-claros na face adaxial, glabros a subglabros em ambas as faces; venação craspedódroma ou mista, inconspícua na face adaxial dos folíolos, reticulação aberta, nervura central proeminente, glabra a esparsamente pubescente com tricomas longos e esbranquiçados em ambas as faces; nervuras secundárias proeminentes, glabras a esparsamente pubescentes na face abaxial, glabras a subglabras na face adaxial, 6-16 pares, oblíquas, formando ângulos de geralmente 40°-60° na porção mediana do folíolo, retilíneas ou arqueadas; domácias geralmente presentes, urceoladas com tricomas longos e esbranquiçados na abertura, não salientes na face adaxial. Inflorescências axilares, não ramificadas, mais curtas que as folhas, raramente mais compridas; pedúnculo cilíndrico a achatado, sulcado, esparsamente pubescente com tricomas curtos; raque achatada, sulcada, esparsamente pubescente com tricomas curtos; pedicelo floral 1-2,5mm compr., articulado na região basal, glabro a subglabro; brácteas e bractéolas triangulares, indumento semelhante ao da raque. Flores 1,5-3mm compr.; sépalas glabras em ambas as faces, membranáceas, externas c. 1-1,5x1-1,5mm compr., suborbiculares, largamente ovadas a largamente obovadas, ápice obtuso, arredondado a truncado; internas 1-1,5x0,5- 1mm compr., ovadas a oblongas, ápice obtuso a arredondado; pétalas 1-2mm compr., espatuladas, ápice agudo a irregular, truncado, unhas 0,5-1mm compr., glabras a ciliadas na face abaxial, membranáceas; apêndice petalífero basal bífido, dividido em sua porção apical, menor que as pétalas, esparsamente viloso; disco nectarífero anelar, glabro a subglabro; androginóforo ausente; fl. masc.: com estames c. 1,5-2,5mm compr., distribuídos em volta do pistilódio, filetes subfiliformes, iguais ou desiguais, retilíneos, glabros a pubescentes com tricomas na região basal ou alcançando a região apical dos filetes; anteras glabras; pistilódio inconspícuo, menor que 1mm compr., densamente pubescente; fl. fem.: estaminódios c. 1mm compr., distribuídos em volta do gineceu, filetes subfiliformes, pubescentes; gineceu de 1,5-2mm compr., ovário bicarpelar ou tricarpelar, carpelo globoso, c. 0,5mm compr., glabro; estilete c. 1mm compr., tubular, glabro; estigma bífido ou trífido, lobos papilosos, evidentes, 0,5-1mm compr.. Fruto monocárpico, 0,4-0,8x0,2-0,4cm, globoso a obovóide, pericarpo cartáceo, verrucoso com estrias longitudinais da base em direção ao ápice, glabro, avermelhado; endocarpo estriado, amarelado e glabro. (Compilado da Flora e Funga do Brasil, 2023).

 

 

Forma de Vida

Árvore

 

 

Floração

Acontece de Setembro a novembro, no Rio Grande do Sul

 

 

Frutificação

Novembro a fevereiro, no Rio Grande do Sul.

 

 

Usos

 

Paisagístico: essa árvore é bastante ornamental, podendo ser empregada, com sucesso, na arborização de praças, ruas e avenidas (LORENZI, 1992).

 

Plantios em recuperação e restauração ambiental: o fruto dessa espécie é muito apreciado pela avifauna. É uma ótima espécie para restauração de ambientes ripários.

 

 

Fonte

 

Coelho, R.L.G. Allophylus in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB20873>. Acesso em: 09 jun. 2023

 

https://www.embrapa.br/florestas/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1140774/vacum-allophylus-edulis

]

 

 

Botão do site: Libidibia ferrea

 

 

Nomes populares

Pau-ferro, no Rio Grande do Sul

 

 

Nome científico

Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P.Queiroz

 

 

Família

Fabaceae

 

 

Origem

Nativa

 

 

Descrição Botânica

Árvores de pequeno a grande porte, até 20 m alt.; tronco liso, descamante, cascas acinzentadas, superfície interna verde; ramos acinzentados; indumento glabro a esparsamente pubescente nos ramos foliares e florais. Estípulas ausentes. Folhas com pecíolo 14–30 mm compr.; raque 3–10 cm compr.; pinas 2–6 pares (+ pina terminal), 3–7 cm compr.; folíolos 5–17 pares, 4–25 × 2,3–13 mm, oblongos, estreitamente ovais, margem inteira, base levemente assimétrica, ápice obtuso a levemente emarginado; face adaxial glabra a esparsamente pubescente, face abaxial glabra a densamente pubescente. Panícula terminal ou axilar, esparsas ou congestas; ramos amarronzados; brácteas caducas, estreitamente ovais, ápice acuminado. Flores 6–12 mm compr.; hipanto campanulado; sépalas laterais ca. 3–4 × 2–3 mm, oblongas, margens fimbriadas, sépala abaxial ca. 3–4 × 2–3 mm, cimbiforme; pétalas amarelas, pétala adaxial apresentando manchas avermelhadas, 3 × 2 cm, oboval, glabra, densamente glandular, pétalas laterais 5,8–7,6 × 4–5,2 cm, oblongas a levemente orbiculares, esparsamente pubescentes, esparsamente glandular apenas no unguículo; estames 5,4–8,6 cm compr., amarelos a avermelhados, anteras 0,8 mm; gineceu 9 cm compr., ovário 3 mm compr.; esparsamente pubescente e glandular, estilete 5,5 mm; estigma obovado, fimbriado. Fruto 3,5–10 × 1,5–2,7 cm, oblongo-elíptico, inflado, ápice acuminado, lenhoso na maturação. glabro a pubescente. (Compilado da Flora e Funga do Brasil, 2023).

 

 

Forma de Vida

Árvore

 

 

Floração

Acontece de Março a outubro, no Rio Grande do Sul

 

 

Frutificação

A partir de agosto, no Rio Grande do Sul.

 

 

Usos

 

Paisagístico: pela casca de colorido variado, folhagem perene, de coloração verde-escura e

floração abundante, o jucá apresenta grande apelo paisagístico, sendo usado como planta ornamental em Manaus, AM (PRANCE; SILVA, 1975).

 

Plantios em recuperação e restauração ambiental: essa espécie pode ser usada na recuperação de, áreas degradas, na recuperação do solo, no enriquecimento de capoeiras e de matas empobrecidas, e na restauração do ambiente fluvial ou ripário (mata ciliar), em solos sem inundação

 

 

Fonte

 

Oliveira, F.G.; Fernando, E.M.P. Libidibia in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB109828>. Acesso em: 09 jun. 2023

 

https://www.embrapa.br/florestas/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1140011/juca-caesalpinia-ferrea-var-ferrea

 

 

Botão no site: Cordia trichotoma

 

 

 

Nomes populares

louro-amarelo e louro-preto, no Rio Grande do Sul

 

 

Nome científico

Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud.

 

 

Família

Boraginaceae

 

 

Origem

Nativa

 

 

Descrição Botânica

Caule: indumento tomentosa(s). Folha: conformação elíptica(s) a(s) obovada(s); base cuneada(s); ápice(s) agudo(s); adaxial superfície(s) glabrescente(s); abaxial superfície(s) tomentoso(s). Flor: flor(es) bissexual; cor branco; cálice(s) tubular(es); tamanho menos de 1.0 cm compr.; superfície(s) costado(s); corola salveforme(s); tamanho 1.0 até 1.9 cm; antera(s) sem glândula(s); estigma(s) clavado(s); ovário(s) glabro(s). Fruto: cor castanho; forma elipsoide; indumento glabro(s). (Compilado da Flora e Funga do Brasil, 2023).

 

 

Forma de Vida

Árvore

 

 

Floração

Acontece de Dezembro a abril, no Rio Grande do Sul

 

 

Frutificação

Abril a julho, no Rio Grande do Sul.

 

 

Usos

 

Paisagístico: espécie utilizada em arborização de ruas, em Frederico Westphalen, RS e Xanxerê, SC e recomendada para arborização de praças públicas (Toledo Filho & Parente, 1988).

 

Plantios em recuperação e restauração ambiental: o louro-pardo apresentou deposição

de folhedo principalmente de junho a setembro, de 2.927 kg/ha.ano, no sul da Bahia (Vinha

& Pereira, 1983; Vinha et al., 1985). Em mata ciliar, é recomendado para locais sem inundação.

 

 

Fonte

 

Stapf, M.N.S. Cordia in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB16536>. Acesso em: 09 jun. 2023

 

https://www.embrapa.br/florestas/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1140095/louro-pardo-cordia-trichotoma

 

 

 

 

Nomes populares

canela-fedorenta, canela-amarela no Rio Grande do Sul

 

 

Botão no site: Nectandra lanceolata

 

 

 

Nome científico

Nectandra lanceolata Nees

 

 

Família

Lauraceae

 

 

Origem

Nativa

 

 

Descrição Botânica

Em elaboração

 

 

Forma de Vida

Árvore

 

 

Floração

Outubro a janeiro, no Rio Grande do Sul

 

 

Frutificação

Janeiro a março, no Rio Grande do Sul.

 

 

Usos

 

Paisagístico: essa espécie é recomendada para arborização de parques e rodovias. As folhas velhas apresentam coloração vermelha.

 

Plantios em recuperação e restauração ambiental: os frutos da canela-branca servem de

alimento para vários tipos de aves, seus principais dispersores. A canela-branca é recomendada para restauração de mata ciliar em locais com inundações periódicas de rápida duração. Essa espécie suporta encharcamento leve.

 

 

Fonte

 

Lauraceae in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB8424>. Acesso em: 09 jun. 2023

 

https://www.embrapa.br/florestas/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1139720/canela-branca-nectandra-lanceolata