Flora Giruaense
Flora Giruaense
- Publicado em: 18/05/2023 às 00:00 | Imprimir
PITANGUEIRA
Nomes populares: Pitanga, pitangueira e pitanga-lagarto, no Rio Grande do Sul
Nome Científico: Eugenia uniflora L.
Família: Myrtaceae
Origem: Nativa
Descrição Botânica
Folha: forma elíptica(s); base aguda(s); ápice(s) agudo(s); textura cartácea(s); margem(ns) revoluta(s); margem(ns) cartilaginosa(s) ausente(s); nervura-central adaxial sulcada(s); nervura-marginal 1. Inflorescência: tipo fascículo(s); bráctea(s) persistente(s). Flor: bractéola(s) persistente(s) não vistosa(s); hipanto costado(s) glabro(s); cálice(s) no botão-floral aberto(s); sépala(s) 4; pétala(s) 4. Fruto: formato globoso(s); superfície(s) lisa(s); bractéola(s) persistente(s) não vistosa(s). Semente: número 1; embrião cotilédone(s) fundido(s). (Compilado da Flora e Funga do Brasil, 2023).
Forma de Vida: Arbusto
Floração: Acontece de agosto a setembro, no Rio Grande do Sul
Frutificação: Janeiro a fevereiro, no Rio Grande do Sul.
Usos
Paisagístico: frequentemente, é utilizada como planta ornamental em praças, jardins e residências, para atrair pássaros, apesar da inconveniência dos frutos, que podem sujar lugares públicos (LORENZI, 1992).
Plantios em recuperação e restauração ambiental: é recomendada para arborização de represas com piscicultura (BICUDO, 1973).
Fonte
Eugenia in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB10560>. Acesso em: 09 jun. 2023.
CEDRO
Nomes populares: cedro-branco-batata, cedro-fofo, cedro-rosado, cedro
Nome científico: Cedrela fissilis Vell.
Família: Meliaceae
Origem: Nativa
Descrição Botânica
Árvores, gemas com catafilos, tricomas simples. Folhas compostas, paripinadas, espiraladas. Folíolos opostos a alternos, com ou sem pontuações e linhas translúcidas, inteiros. Inflorescências frequentemente terminais, menos frequente ramifloras, determinadas, com ramificações de primeira e segunda ordem na região basal e mediana. Flores unissexuais (plantas monoicas). Cálice gamossépalo, com 5 lobos regulares e levemente imbricados, ou largos e irregulares denteado, ou lobado com um dos lados fendido até próximo da base. Corola com 5 pétalas, imbricadas, dialipétalas ou gamopétalas, unidas ao androginóforo colunar por uma membrana mediana na região do nectário. Estames 5, livres entre si, mas com a parte basal dos filetes unidos a base do androginóforo colunar. Anteras 5, inseridas no ápice dos filetes. Androginóforo com a função de nectário rosado ou avermelhado, elevando o ovário. Ovário 5-locular, lóculos 8–14 óvulos. Cápsulas septífragas, eretas ou pêndulas, 5 valvas, lóculos com muitas sementes. Sementes secas e aladas, lateralmente comprimidas. (Compilado da Flora e Funga do Brasil, 2023).
Forma de Vida: Árvore
Floração: Acontece de setembro a novembro, no Rio Grande do Sul
Frutificação: Abril a agosto, no Rio Grande do Sul.
Usos
Paisagístico: Paisagístico: espécie largamente empregada no paisagismo de parques e grandes jardins (Lorenzi, 1992) e recomendada para arborização de praças públicas (Toledo Filho & Parente, 1988). É também usada em arborização de ruas em várias cidades brasileiras, entre as quais Foz do Iguaçu, PR (Costa & Kaminski, 1990.
Plantios em recuperação e restauração ambiental: as folhas novas dessa espécie servem de alimento ao macaco-bugio ou Alouatta-fusca (Vasconcelos & Aguiar, 1982). Essa espécie é recomendada para recuperação de ecossistemas degradados e para restauração de matas ciliares em locais com ausência de inundação (Durigan & Nogueira, 1990).
Fonte
Flores, T.B. Meliaceae in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9989> . Acesso em: 09 jun. 2023.
INGÁ
Nomes populares: ingá, ingá-dedo e ingá-feijão, no Rio Grande do Sul
Nome científico: Inga marginata Willd.
Família: Fabaceae
Origem: Nativa
Descrição Botânica
Árvores 3-15 m; ramos cilíndricos, puberulentos, seríceos ou tomentosos. Folhas com estípulas 8-12×1mm, elípticas ou falciformes, caducas; pecíolo 0,3-2,2cm, marginado, pubescente; raque foliar 2-12cm, marginada ou alada, pubescente; folíolos 2(-3) pares, folíolos terminais 5-16×1,2-6cm, elípticos ou lanceolados, ápice acuminado, agudo ou caudado, base aguda, atenuada ou assimétrica, faces adaxial e abaxial glabrescentes ou glabros; apêndice terminal 0,5-0,9cm, filiforme, caduco; nectários sésseis ou subsésseis, pateliformes ou cupuliformes, circulares. Inflorescência espiciforme, fasciculada, ramiflora axilar, 1-2 por axila; pedúnculo 0,1-2,5cm; raque floral 4-10cm; brácteas 0,9-3,2×0,5mm, espatuladas, persistentes. Flores sésseis; cálice campanulado, 5 sépalas, 1-1,8mm, puberulento; corola infundibuliforme, 5 pétalas, 4,2-5,5mm, brancas, glabra a puberulenta no ápice; estames 29-48 estames, 10-15mm, tubo estaminal 6-7mm, exserto, brancos; gineceu 1-carpelar, ovário séssil, 6-10 óvulos, glabro. Legume 6-12×1-2cm, linear, subcilíndricos, face aberta, glabrescente, margens não expandidas, coriáceo. 6-10 sementes, 9-10x6-7 mm, elípticas, sarcotesta pouco desenvolvida. (Compilado da Flora e Funga do Brasil, 2023).
Forma de Vida: Árvore
Floração: Acontece de outubro a fevereiro, no Rio Grande do Sul
Frutificação: Março a maio, no Rio Grande do Sul.
Usos
Paisagístico: essa espécie é muito atrativa para fins ornamentais. Por seu porte adequado e excelente sombra, é também indicada para arborização de ruas, de parques ou de campos onde haja suficiente espaço para seu bom desenvolvimento
Plantios em recuperação e restauração ambiental: o ingá-feijão é uma espécie muito importante na ocupação de áreas degradadas e na restauração de ambientes ripários, por ser uma planta que contribui na fertilização dos solos e auxilia a recuperação dos solos pobres ou esgotados pelo cultivo. Suporta encharcamento e inundação (DURIGAN; NOGUEIRA, 1990).
Fonte
Garcia, F.C.P.; Bonadeu, F. Inga in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB23012>. Acesso em: 09 jun. 2023
CAMBOATÁ-VERMELHO
Nomes populares: arco-de-peneira, camboatá, camboatã-vermelho e camboatá-vermelho, no Rio Grande do Sul
Nome científico: Cupania vernalis Cambess.
Família: Sapindaceae
Origem: Nativa
Descrição Botânica
Árvores ou arbustos monoicos. Ramos floríferos jovens pubescentes, adultos glabros, amarelados a castanhos, lenticelas pequenas. Folhas paripinadas, 2-17-folioladas; estípulas ausentes; folíolos alternos ou opostos, peciolulados, margem inteira a denteada. Tirsos paniculiformes, duplos, raro simples, axilares ou subterminales; inflorescências parciais cincinos plurifloros, curto-pedunculados; brácteas triangulares ou oblongas. Flores actinomorfas, geralmente branco-amareladas. Cálice 5-mero, sépalas livres, côncavas, ovadas ou obovadas. Corola 5-mera, pétalas obovadas, unguiculadas; apêndice basal com margens concrescidas às pétalas, ápice bífido, viloso. Disco nectarífero anelar, 5-lobado. Androceu com 8 estames, exertos nas flores estaminadas; estaminódios inclusos, com anteras indehiscentes. Gineceu (2)3-carpelar, ovário ovoide, obovoide, globoso ou trígono, (2)3-locular, 1 óvulo por lóculo, estilete filiforme. Cápsulas loculicidas, turbinadas ou trígonas, obovoides, obtriangulares, piriformes, trilobadas ou subclavadas, coriáceas, sublenhosas ou raro cartáceas. Sementes obovoides, tegumento crustáceo, arilo carnoso. Embrião curvo, radícula curta, cotilédones crassos. (Compilado da Flora e Funga do Brasil, 2023).
Forma de Vida: Árvore
Floração: Acontece de julho a agosto, no Rio Grande do Sul
Frutificação: Outubro a janeiro, no Rio Grande do Sul.
Usos
Paisagístico: a árvore é esbelta e pode ser empregada em paisagismo, principalmente em arborização de ruas, por apresentar folhagem ornamental propícia para sombreamento (GUARIM NETO, 1986; LORENZI, 1992)
Plantios em recuperação e restauração ambiental: o cuvatã produz frutos muito procurados por pássaros, sendo útil para plantios mistos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente e apropriada para restauração de ambientes ripários (VILELA et al., 1993) e nos reservatórios das hidrelétricas.
Fonte
Cupania in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB32717>. Acesso em: 09 jun. 2023
https://www.embrapa.br/florestas/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1140766/cuvata-cupania-vernalis
IPÊ ROXO
Nomes populares: ipê-cabroé; ipê-de-flor-roxa; ipê-piranga; ipê-preto, no Rio Grande do Sul
Nome científico: Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos
Família: Bignoniacae
Origem: Nativa
Descrição Botânica
Tree up to 30 m high; branches sub-cylindric, glabrescent. Leaves 5–7-foliolate; leaflets broadly lanceolate to ovate, base and apex acuminate, cuneate or rounded, margins serrate, lepidote on both sides, pubescent in the axils of main veins abaxially.Inflorescence a congested panicle. Flowers with calyx cupular, truncate to slightly 5-denticulate, pubescent, with thick-stellate trichomes; corolla magenta, with yellow throat at anthesis, tubular-infundibuliform, puberulous outside, glabrous inside; stamens inserted; ovary oblong; nectar disk annular. Fruit linear-cylindrical, strongly striated, glabrous, with lepidte scales; seeds with short hyaline-membranaceous wings. (Compilado da Flora e Funga do Brasil, 2023).
Forma de Vida: Árvore
Floração: Acontece em Setembro, no Rio Grande do Sul
Frutificação: Novembro a dezembro, no Rio Grande do Sul. O processo reprodutivo inicia entre 4 e 7 anos de idade, em plantios.
Usos
Paisagístico: espécie muito usada em praças, jardins públicos e na arborização de ruas, avenidas, estradas, alamedas de fazendas e em pequenos jardins residenciais, constituindo-se num deslumbramento quando cobre-se de flores num denso manto alegre e festivo, raramente igualado por outras espécies (Occhioni, 1974; Toledo Filho et al., 1988; Soares, 1990; Lorenzi, 1992)
Plantios em recuperação e restauração ambiental: o ipê-roxo é indicado para restauração de mata ciliar em locais sem inundações (Salvador & Oliveira, 1989)
Fonte
Lohmann, L.G. Handroanthus in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB114085>. Acesso em: 09 jun. 2023
IPÊ AMARELO
Nomes populares: ipê-amarelo e ipê-do-morro, no Rio Grande do Sul
Nome científico: Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.) Mattos
Família: Bignoniacae
Origem: Nativa
Descrição Botânica
Small Tree up to 10 m high; branches sub-tetragonal to sub-cylindrical, stellate-rufescent. Leaves 3(-5)-foliolate; leaflets oblong, obtuse, or rounded, base obtuse to truncate, apex cuspidate to sub-acuminate, margin entire to slightly dentate, membranaceous to chartaceous, lepidote and stellate-puberulous on both sides. Inflorescence a contracted few-flowered panicle. Calyx tubular, shallowly 5-lobed, villose, with reddish-brown trichomes; corolla yellow with reddish striations, tubular-infundibuliform, with a few stellate trichomes externally; stamens inserted; ovary linear-oblong; nectar disk annular. Fruit linear-cylindrical, reddish-villose; seed thin, with hyaline membranaceus wings clearly demarcated from seed-body. (Compilado da Flora e Funga do Brasil, 2023).
Forma de Vida: Árvore
Floração: Acontece de Setembro a novembro, no Rio Grande do Sul
Frutificação: Novembro a dezembro, no Rio Grande do Sul.
Usos
Paisagístico: trata-se de um dos ipês-amarelos mais utilizados em paisagismo, sendo muito utilizado na ornamentação de ruas, na cidade de Curitiba, PR (RODERJAN, 1990; BIONDI; ALTHAUS, 2005) e em Irati, PR. Como sua florada alcança o final do florescimento das azaléas (uma consorciação fantástica em colorido), pode ser aproveitado em qualquer jardim de bom gosto.
Plantios em recuperação e restauração ambiental: essa espécie é recomendada para restauração de ambiente ripário em locais não sujeitos a inundação (ROCHA et al., 1998).
Fonte
Lohmann, L.G. Handroanthus in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB114078>. Acesso em: 09 jun. 2023
CHAL-CHAL
Nomes populares: baga-de-morcego, chal-chal, chao-chao, fruto-de--pomba, olho-de-pombo, vacum e vacunzeiro, no Rio Grande do Sul
Nome científico: Allophylus edulis (A.St.-Hil. et al.) Hieron. ex Niederl.
Família: Sapindaceae
Origem: Nativa
Descrição Botânica
Árvores, arvoretas ou arbustos, 1-17m alt.; ramos cilíndricos, estriados, lenticelados, maduros glabros, jovens glabros a subglabro. Folhas trifolioladas, dispersas por todo o ramo; pecíolo subcilíndrico, canaliculado, 1- 6,1cm compr., glabro a esparsamente pubescente tricomas longos e esbranquiçados; peciólulos do folíolo central de 0,2-0,5cm compr., folíolos laterais sésseis a 0,3cm compr., subcilíndricos a achatados, canaliculados, glabro a esparsamente pubescente com tricomas longos e esbranquiçados. Folíolos laterais menores que o central; lâmina do folíolo central 1,5-14,2x0,7-5,4cm, elíptica, estreitamente elíptica, elíptico-obovada, elíptico-oblonga, elíptico-lanceolada, lanceolada, oblanceolada, simétrica; dos folíolos laterais 1,3-12,5x0,5-12,5cm, elíptica, estritamente elíptica, elíptico-obovada, elíptico-oblonga, elíptico-lanceolada, lanceolada, oblanceolada, simétrica a levemente assimétrica, ápice agudo, obtuso, acuminado a apiculado, base nos folíolos centrais aguda, atenuada, simétrica, nos folíolos laterais aguda a obtusa, atenuada, simétrica a levemente assimétrica; cartáceos; margem serreada a serrulada a partir da região basal ou mediana dos folíolos; concolores, verdes a castanho-esverdeados na face abaxial, verdes, castanho-acinzentados a castanho-claros na face adaxial, glabros a subglabros em ambas as faces; venação craspedódroma ou mista, inconspícua na face adaxial dos folíolos, reticulação aberta, nervura central proeminente, glabra a esparsamente pubescente com tricomas longos e esbranquiçados em ambas as faces; nervuras secundárias proeminentes, glabras a esparsamente pubescentes na face abaxial, glabras a subglabras na face adaxial, 6-16 pares, oblíquas, formando ângulos de geralmente 40°-60° na porção mediana do folíolo, retilíneas ou arqueadas; domácias geralmente presentes, urceoladas com tricomas longos e esbranquiçados na abertura, não salientes na face adaxial. Inflorescências axilares, não ramificadas, mais curtas que as folhas, raramente mais compridas; pedúnculo cilíndrico a achatado, sulcado, esparsamente pubescente com tricomas curtos; raque achatada, sulcada, esparsamente pubescente com tricomas curtos; pedicelo floral 1-2,5mm compr., articulado na região basal, glabro a subglabro; brácteas e bractéolas triangulares, indumento semelhante ao da raque. Flores 1,5-3mm compr.; sépalas glabras em ambas as faces, membranáceas, externas c. 1-1,5x1-1,5mm compr., suborbiculares, largamente ovadas a largamente obovadas, ápice obtuso, arredondado a truncado; internas 1-1,5x0,5- 1mm compr., ovadas a oblongas, ápice obtuso a arredondado; pétalas 1-2mm compr., espatuladas, ápice agudo a irregular, truncado, unhas 0,5-1mm compr., glabras a ciliadas na face abaxial, membranáceas; apêndice petalífero basal bífido, dividido em sua porção apical, menor que as pétalas, esparsamente viloso; disco nectarífero anelar, glabro a subglabro; androginóforo ausente; fl. masc.: com estames c. 1,5-2,5mm compr., distribuídos em volta do pistilódio, filetes subfiliformes, iguais ou desiguais, retilíneos, glabros a pubescentes com tricomas na região basal ou alcançando a região apical dos filetes; anteras glabras; pistilódio inconspícuo, menor que 1mm compr., densamente pubescente; fl. fem.: estaminódios c. 1mm compr., distribuídos em volta do gineceu, filetes subfiliformes, pubescentes; gineceu de 1,5-2mm compr., ovário bicarpelar ou tricarpelar, carpelo globoso, c. 0,5mm compr., glabro; estilete c. 1mm compr., tubular, glabro; estigma bífido ou trífido, lobos papilosos, evidentes, 0,5-1mm compr.. Fruto monocárpico, 0,4-0,8x0,2-0,4cm, globoso a obovóide, pericarpo cartáceo, verrucoso com estrias longitudinais da base em direção ao ápice, glabro, avermelhado; endocarpo estriado, amarelado e glabro. (Compilado da Flora e Funga do Brasil, 2023).
Forma de Vida: Árvore
Floração: Acontece de Setembro a novembro, no Rio Grande do Sul
Frutificação: Novembro a fevereiro, no Rio Grande do Sul
Usos
Paisagístico: essa árvore é bastante ornamental, podendo ser empregada, com sucesso, na arborização de praças, ruas e avenidas (LORENZI, 1992).
Plantios em recuperação e restauração ambiental: o fruto dessa espécie é muito apreciado pela avifauna. É uma ótima espécie para restauração de ambientes ripários.
Fonte
Coelho, R.L.G. Allophylus in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB20873>. Acesso em: 09 jun. 2023
https://www.embrapa.br/florestas/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1140774/vacum-allophylus-edulis
PAU-FERRO
Nomes populares: Pau-ferro, no Rio Grande do Sul
Nome científico: Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P.Queiroz
Família: Fabaceae
Origem: Nativa
Descrição Botânica
Árvores de pequeno a grande porte, até 20 m alt.; tronco liso, descamante, cascas acinzentadas, superfície interna verde; ramos acinzentados; indumento glabro a esparsamente pubescente nos ramos foliares e florais. Estípulas ausentes. Folhas com pecíolo 14–30 mm compr.; raque 3–10 cm compr.; pinas 2–6 pares (+ pina terminal), 3–7 cm compr.; folíolos 5–17 pares, 4–25 × 2,3–13 mm, oblongos, estreitamente ovais, margem inteira, base levemente assimétrica, ápice obtuso a levemente emarginado; face adaxial glabra a esparsamente pubescente, face abaxial glabra a densamente pubescente. Panícula terminal ou axilar, esparsas ou congestas; ramos amarronzados; brácteas caducas, estreitamente ovais, ápice acuminado. Flores 6–12 mm compr.; hipanto campanulado; sépalas laterais ca. 3–4 × 2–3 mm, oblongas, margens fimbriadas, sépala abaxial ca. 3–4 × 2–3 mm, cimbiforme; pétalas amarelas, pétala adaxial apresentando manchas avermelhadas, 3 × 2 cm, oboval, glabra, densamente glandular, pétalas laterais 5,8–7,6 × 4–5,2 cm, oblongas a levemente orbiculares, esparsamente pubescentes, esparsamente glandular apenas no unguículo; estames 5,4–8,6 cm compr., amarelos a avermelhados, anteras 0,8 mm; gineceu 9 cm compr., ovário 3 mm compr.; esparsamente pubescente e glandular, estilete 5,5 mm; estigma obovado, fimbriado. Fruto 3,5–10 × 1,5–2,7 cm, oblongo-elíptico, inflado, ápice acuminado, lenhoso na maturação. glabro a pubescente. (Compilado da Flora e Funga do Brasil, 2023).
Forma de Vida: Árvore
Floração: Acontece de Março a outubro, no Rio Grande do Sul
Frutificação: A partir de agosto, no Rio Grande do Sul.
Usos
Paisagístico: pela casca de colorido variado, folhagem perene, de coloração verde-escura e floração abundante, o jucá apresenta grande apelo paisagístico, sendo usado como planta ornamental em Manaus, AM (PRANCE; SILVA, 1975).
Plantios em recuperação e restauração ambiental: essa espécie pode ser usada na recuperação de, áreas degradas, na recuperação do solo, no enriquecimento de capoeiras e de matas empobrecidas, e na restauração do ambiente fluvial ou ripário (mata ciliar), em solos sem inundação.
Fonte
Oliveira, F.G.; Fernando, E.M.P. Libidibia in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB109828>. Acesso em: 09 jun. 2023
LOURO
Nomes populares: louro-amarelo e louro-preto, no Rio Grande do Sul
Nome científico: Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud.
Família: Boraginaceae
Origem: Nativa
Descrição Botânica
Caule: indumento tomentosa(s). Folha: conformação elíptica(s) a(s) obovada(s); base cuneada(s); ápice(s) agudo(s); adaxial superfície(s) glabrescente(s); abaxial superfície(s) tomentoso(s). Flor: flor(es) bissexual; cor branco; cálice(s) tubular(es); tamanho menos de 1.0 cm compr.; superfície(s) costado(s); corola salveforme(s); tamanho 1.0 até 1.9 cm; antera(s) sem glândula(s); estigma(s) clavado(s); ovário(s) glabro(s). Fruto: cor castanho; forma elipsoide; indumento glabro(s). (Compilado da Flora e Funga do Brasil, 2023).
Forma de Vida: Árvore
Floração: Acontece de Dezembro a abril, no Rio Grande do Sul
Frutificação: Abril a julho, no Rio Grande do Sul.
Usos
Paisagístico: espécie utilizada em arborização de ruas, em Frederico Westphalen, RS e Xanxerê, SC e recomendada para arborização de praças públicas (Toledo Filho & Parente, 1988).
Plantios em recuperação e restauração ambiental: o louro-pardo apresentou deposição de folhedo principalmente de junho a setembro, de 2.927 kg/ha.ano, no sul da Bahia (Vinha & Pereira, 1983; Vinha et al., 1985). Em mata ciliar, é recomendado para locais sem inundação.
Fonte
Stapf, M.N.S. Cordia in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB16536>. Acesso em: 09 jun. 2023
CANELA AMARELA
Nomes populares: canela-fedorenta, canela-amarela no Rio Grande do Sul
Nome científico: Nectandra lanceolata Nees
Família: Lauraceae
Origem: Nativa
Descrição Botânica: Em elaboração
Forma de Vida: Árvore
Floração: Outubro a janeiro, no Rio Grande do Sul
Frutificação: Janeiro a março, no Rio Grande do Sul.
Usos
Paisagístico: essa espécie é recomendada para arborização de parques e rodovias. As folhas velhas apresentam coloração vermelha.
Plantios em recuperação e restauração ambiental: os frutos da canela-branca servem de alimento para vários tipos de aves, seus principais dispersores. A canela-branca é recomendada para restauração de mata ciliar em locais com inundações periódicas de rápida duração. Essa espécie suporta encharcamento leve.
Fonte
Lauraceae in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB8424>. Acesso em: 09 jun. 2023